Análise do filme "Whiplash - Em Busca da Perfeição "

Andrew Neyman (Miles Teller) é um baterista que sonha estar entre os melhores de todos os tempos, tendo como espelho Buddy Rich, que aparece em uma foto em seus treinos de bateria. Ele estuda no conservatório Shaffer, e participa de uma das orquestras de jazz, mas é obvio que seu objetivo é participar da orquestra principal da escola, que é dirigida pelo rígido e brilhante Terence Fletcher (J.K. Simmons).

Fletcher percebe o talento de Neyman, e o chama para ser o baterista reserva da orquestra, mas logo na primeira vez em que o garoto toca com a banda em um dos ensaios, Fletcher se irrita a ponto de jogar uma cadeira nele e bater no seu rosto, o fazendo chorar. A partir desse momento Andrew começa a ficar obcecado, querendo a todo custo e sem se importar com as consequências se tonar o baterista principal da banda.

Ele chega a sangrar quando estar treinando e a sua obsessão começa a interferi em seu relacionamento amoroso e familiar. O fato de Andrew querer ser o melhor baterista de sua geração e de Flecher querer descobrir um grande Músico, faz com que tudo isso se torne uma bola de neve, trazendo grandes consequências para a vida dos dois.

Não é à toa que esse filme estar entre as indicações do Oscar, além de possuir uma ótima história, ele nos traz uma reflexão que fica obvia em um diálogo entre os dois, onde Andrew questiona Fletcher se não existi um limite e se ele não pode exagerar a ponto de desanimar o próximo Charlie Parker (um brilhante saxofonista estado-unidense de jazz), e ele afirmar que o próximo Charlie Parker jamais desanimaria e que não existem palavras mais nocivas do que “bom trabalho”.

Em uma excelente atuação J.K. Simmons foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Ao todo o filme possui 5 indicações: melhor filme, melhor ator coadjuvante, melhor roteiro adaptado, melhor montagem e melhor mixagem de som. Fica ai uma grande pedida para quem é amante de jazz, música e cinema.